sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Como vocês vão pessoas? õ/
Finalmente sexta-feira!
Pena que estou doente...
É gente, a pessoinha aqui parecia um zumbi ontem... G.G
Ainda bem que hoje não fui pro colégio e pude acordar mais tarde -q
Mas enfim... Estou me recuperando.
*Músiquinha de superação u-ú*
Vocês devem estar se perguntando do que vamos falar hoje...
Bem, hoje...
Eu não irei escrever nenhuma crítica, na realidade, escreverei um 'conto'...?
Então... Vamos começar?
Ah, não espero que gostem, por que não quero que criem expectativas quanto a esse conto ou mini conto, ou simplesmente essa história. E não, ela não tem nada a ver com minha vida, é somente fruto da imaginação de uma menina normal -q

- Um amor impossível...? -

' Era 7 de julho de 2007 quando nos conhecemos. Ele era de Israel, eu da França e tínhamos apenas 17 anos naquela época.
  Nos conhecemos pela internet, ele era amigo do prima da prima de uma amiga minha.Complicado, não...? Começamos a conversar pelo msn, e quando me dei conta, já fazia 4 horas que conversava com ele. John, era o nome dele. Filho de exploradores americanos. Morava em Israel desde seus 15 anos de idade.
  Eu era apenas uma menina francesa, chamada Marie. Eu era muito romântica e sonhava viver um grande amor. Meus pais...? Eles eram simples funcionários públicos.
  Conversávamos muito, eu e John, todo dia, toda hora, todo final de semana e, sempre tínhamos assunto. Vocês devem se perguntar como conseguíamos teclar, já que ele era americano e eu francesa, simples: eu conversava em inglês com ele, pois já havia terminado o curso e até feito intercâmbio para os Estados Unidos.
  Eu me lembro até do que falamos em nossa primeira conversa de msn, sobre como poderíamos mudar o mundo se tivéssemos poderes.
  E assim, o tempo foi passando e com isso acabei me apaixonando por ele. Não conseguia me controlar, meu coração disparava quando ele entrava no msn, meu cérebro só pensava nele 24 horas por dia, eu sentia uma vontade muito grande de abraçá-lo, beijá-lo, encontrá-lo... Eu queria poder vê-lo ao menos uma vez, nem que fosse por 1 minuto. Isso já bastaria para mim.
  Felizmente, 2 meses depois de estar gostando do John, eu me declarei, e ele correspondeu aos meus sentimentos, ou seja, ele também estava apaixonado por mim. Mas para assumirmos esse amor, teríamos muitos obstáculos pela frente, como a distância, nossas faculdades, e ainda nossos pais.
  Sim, meus pais não deixariam eu namorar um garoto que mora em Israel, muito menos passar minhas férias lá, pois poderia morrer a qualquer momento, vítima de ataques terroristas.
  John uma vez me disse que os jovens de Israel andam armados, pois há um número muito grande de ataques terroristas lá. Imagina eu usando uma arma para matar as pessoas? Eu não conseguiria. Mas lá é 'matar ou morrer'.
  Muito tempo havia se passado, e eu e John estávamos namorando há 3 meses e há 2 anos nos conhecíamos. Eu tentava convencer meus pais a me deixarem ir para Israel, passar as férias, mas eles não deixavam. Foi aí que me lembrei que eu não precisaria ir até Israel para ver meu amado. Podíamos nos encontrar em outro país, e passarmos nossas férias juntos como um casal qualquer.
  No dia seguinte, John entrou no msn, eu conversei com ele sobre isso, e como era de se esperar, meu amado aprovou a ideia. E decidímos então nos encontrar na Itália, precisamente em Roma, a cidade do amor.
  Como eu já havia marcado tudo com o meu namorado, só faltava convencer meus pais. Já que eu iria passar as férias em Roma, eles provavelmente deixariam, pois apesar de tudo, eu já era maior de idade, só morava com eles. E foi então que recebi a notícia, eles deixariam, mas se fosse por somente 2 semanas. Para mim, já estava ótimo!
  Depois de passar um mês sonhando em como seriam essas férias, em como eu poderia enfim abraçá-lo, beijá-lo... Vê-lo! Pedi todas as informações necessárias para a viagem, como o número do voo dele, hora de embarque e desembarque, até o a diferença de fuso-horário, nome do Hotel e etc.
  Tudo estava combinado, e no dia 13 de dezembro de 2009, nós partimos rumo à Roma, eu da França e ele de Israel. A hora prevista para chegarmos lá seria por volta das 16 horas, no horário da Itália.
  Acho que o meu maior erro, foi ter criado muita expectativa, mas não me arrependo disso.
  Depois de tanto tempo, eu finalmente havia chegado em Roma, mas John só chegaria às 16 horas. Nesse tempo inteiro fiquei pensando nele, em tudo o que havia me dito até hoje.
  'Marie, se um dia eu puder levar qualquer pessoa ao paraíso, eu levarei você.'
  'Não quero ser amado por outras pessoas, a não ser por você.'
  'Quando o mundo acabar, saiba que estarei pensando em nós dois.'
  'Eu te amo!'
  Essas foras algumas das frases que ele me falou, e que lembro até hoje.
  Sem querer, acabei adormecendo e quando acordei, recebi uma terrível notícia. Não quero pensar que isso seja verdade, não pode ser, não DEVE SER. Eu gritava e chorava. COMO ISSO PÔDE ACONTECER?! COMO, MEU DEUS?!
  O avião que John estava, sofreu um ataque dos terroristas palestinos, assim que o avião decolou. Esses terroristas haviam se infiltrado no voo, a quando o avião estava na metade do percurso, eles agiram, e fizeram todos de refém, inclusive meu amado.
  Não dava mais para aguentar essa tortura, não conseguia mais parar de chorar, somente rezava, para que ele conseguisse sair dessa vivo. Como eu queria te ver John, eu te amo tanto, você não pode me abandonar, não agora. Ainda somos tão jovens! Eu pensava.
  Fiquei 15 horas rezando, de joelhos, no chão do aeroporto, e todos me dando assistência, e rezando comigo. Mas infelizmente... Não dá, não consigo nem pensar que isso seja verdade, o pior aconteceu.  Os malditos terroristas mataram todos os reféns, e ainda explodiram o avião. Todos morreram.
  Meu mundo acabou nessa hora, só pensava em morrer também. Não havia mais motivo para viver. Somente chorava e gritava. Não conseguia acreditar, mas era a verdade. A pessoa que mais amava no mundo havia morrido e não havia sequer visto seu sorriso, nem sentido seu abraço ou beijo.
  Quando liguei para meus pais, eles ficaram chocados, não conseguiam nem falar comigo, pois eu estava em pranto. Eles sabiam que estava namorando John, mas não sabiam que eu ficaria nesse estado por causa de um menino. Depois de passarem um tempo em silêncio, ouvindo apenas meu choro, eles falaram que era pra eu pegar o primeiro voo de volta para a França. E peguei.
  Como estava muito cansada, dormi no voo, mesmo que contra a vontade do meu coração.
  Enfim, havia chegado no meu país. Meus pais vieram correndo me abraçar, mas não conseguia mais chorar. Não saiam lágrimas. Meu rosto estava só mostrando meu desespero e nada mais.
  Minhas férias tinham acabado antes mesmo de começar.
  Eu ficava o tempo todo pensado nele. Em como eu amava-o.
  Eu o quero de volta.
  Eu quero morrer para me encontrar com ele.
  Eu me odeio por tê-lo feito viajar para me ver.
  Eu me odeio por não tê-lo visto.
  Eu te amo, John, mas meus sentimentos não valem mais nada agora. Não pude sequer ir ao seu enterro. Como eu gostaria de estar ao seu lado agora, ou pelo menos ter colocado uma flor em seu túmulo...
  Com isso, se passou 1 ano, desde sua morte. Eu já não era mais a mesma. Meu sofrimento me consumia mais e mais, todos os dias. Já estava pele e osso. Não comia mais. Não dormia mais. Não sonhava mais. Não falava mais com ninguém, nem com meus pais.
  Acho que eu acabei enlouquecendo.
  Comecei a delirar. Pensava que ele ainda estava vivo, e comigo, sempre. Pensava que ele estava me beijando, me abraçando, me amando...
  Meus pais não aguentaram mais cuidar de mim. O brilho que havia em mim, tinha se apagado. Não tinha mais porque viver.
  Eles me internaram num hospício. Pensaram que eu estava doida, e estava. Mas juro ter visto o meu amado entrando na clínica. Ele ainda poderia estar vivo?
  Não sei. Já me esqueci. Esqueci de tudo, até da minha existência.
  Só espero agora pelo dia da minha morte. '

Como podem ver... Essa foi uma tentativa minha de escrever uma história. Créditos ao Pablo.
Ele me ajudou a fazer um 'rascunho' do que seria essa histórinha *-*
Thank you Pablo.
Enfim, fico por aqui.
E não espero que gostem, pois o final foi tenso. Confesso que quase chorei escrevendo isso. >_<
Beijoo com cheirinho de goiaba ;*

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